Este trabalho está a ser realizado em articulação com “a ULSBA e as Autoridades de Saúde”. A ARS Alentejo esclarece, também, que “tem promovido uma análise do perfil de saúde e a respetiva monitorização permanente da região em geral e por cada unidade funcional em particular”.
Sobre a situação descrita em Aljustrel, refere a ARS Alentejo e concretamente ao referido pó negro, “em articulação com as entidades competentes pela qualidade do ar e pelo licenciamento e fiscalização da atividade mineira, considerou-se ser necessário apurar a sua composição e estabelecer medidas para mitigar os seus efeitos.” Acrescenta que “de momento não é possível estabelecer uma relação causal direta e única com os problemas de saúde da população.”
No caso de Aljustrel, frisa o comunicado da ARS Alentejo, “considera-se fundamental o estudo de avaliação do impacto ambiental em curso, com avaliação do impacto da atividade mineira na saúde, em cujo processo de apreciação se irá participar.” É dito, ainda, que “os serviços de saúde ao integrarem a Comissão de Acompanhamento, de acordo com o atual enquadramento legal de avaliação de impacto ambiental, contribuirão para a avaliação e apresentarão as propostas de medidas que se considerem necessárias em termos de prevenção.”
A ARS Alentejo informa, igualmente, que “conforme foi afirmado na reunião da Assembleia Municipal de Aljustrel será apresentado” por esta entidade, “em colaboração com a Autoridade de Saúde, um relatório que aguarda dados pormenorizados do registo oncológico nacional, para que o mesmo seja entregue.” No final frisa que “a ULSBA, a ARS Alentejo, assim como as Autoridades de Saúde continuam a monitorizar os dados disponibilizados, de forma a que sejam estabelecidas as medidas necessárias às circunstâncias que forem surgindo.”
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