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"Baixa o desemprego aumenta a degradação do trabalho"

"Baixa o desemprego aumenta a degradação do trabalho"


Portugal acabou 2016 com a taxa de desemprego mais baixa desde 2010, ou seja de 11%. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam o terceiro ano consecutivo de queda da taxa de desemprego, mas o Alentejo continua com valores superiores à média nacional, de 12,1%. Para o sindicalista Casimiro Santos, o "desemprego baixou", mas a "degradação do trabalho aumentou".

Consultando os resultados divulgados pelo INE, referentes à NUT II, o Alentejo apresentava uma taxa de desemprego em 2015 de 13,3%, passando para 12,1% em 2016, ou seja continua a apresentar valores superiores à média nacional.

Para Casimiro Santos, coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), tem que se olhar para estes resultados tentando perceber o que mudou e na sua opinião, a taxa de desemprego até pode ter baixado, mas à custa da degradação das condições do trabalho. Acrescentou que no distrito de Beja os problemas da população ativa mantêm-se.

A nível nacional, os números do INE revelam que a população desempregada diminuiu 11,4% em relação ao ano anterior, que a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses diminuiu 1,5 pontos percentuais em relação a 2015 e que a população empregada registou um acréscimo anual de 1,2%. A taxa de desemprego nos jovens é ainda bastante elevada, regista 28%, mas com menos quatro pontos percentuais do que em 2015.

Neste caso, Casimiro Santos considera que a situação é idêntica e que a nível nacional o desemprego também baixou graças ao aumento da precariedade.


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