A autarquia pergunta se este encerramento é mais uma tentativa de substituição de serviços públicos por privados, recorda a importância dos serviços que presta na área de análises de água para consumo humano, balnear, pesquisa de tuberculose, entre outras e frisa que, estranhamente, quando o Governo quer transferir responsabilidades para os municípios, em muitas áreas, designadamente na saúde, ninguém procurou ouvir a opinião da Câmara Municipal de Beja sobre este caso.

O polo de Beja deste Laboratório atende cerca de seis mil utentes e realiza cerca de quarenta mil parâmetros por ano, avança a autarquia bejense, dizendo que é importante verificar se estes serviços devem ou não manter-se, a bem das condições de saúde pública e tendo em atenção o elevado grau de qualidade do trabalho desempenhado.

A Câmara de Beja termina o comunicado referindo que decisões como esta, de liquidação de serviços no interior têm efeitos negativos e que representam mais um contributo para a desertificação, quando o que é preciso fazer é o contrário.