A ULSBA afirma em nota de imprensa que se trata “de um procedimento minimamente
invasivo utilizado para corrigir esta perturbação do ritmo cardíaco através do isolamento
eléctrico das veias pulmonares na aurícula esquerda”.
O primeiro doente tratado com esta técnica foi submetido ao procedimento, no
dia 26 de Julho e agora, o Hospital de Beja passa a dispor desta opção de
tratamento. A ablação neutraliza os impulsos eléctricos anormais do tecido cardíaco
e pode ser a solução para tratar a fibrilhação auricular quando não está
controlada pela medicação.
A fibrilhação auricular aumenta o risco de insuficiência cardíaca e Acidente
Vascular Cerebral, sendo também factor de risco para o desenvolvimento de
demências, como afirma Luís Moura Duarte, cardiologista da equipa
multidisciplinar que realizou a intervenção.
Ainda segundo, Luís
Moura Duarte a intervenção agora realizada é um exemplo de medicina de
proximidade de qualidade e, na sua opinião, é este o caminho que o Hospital de
Beja deve seguir.
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