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Sociedade

Comissão de Moradores criada “para os que não têm voz”

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Comissão de Moradores criada “para os que não têm voz”


A Câmara de Mértola deu início ao procedimento para a transmissão dos lotes que constituem as áreas do edificado subsidiário, vulgarmente conhecidas como anexos, da Mina de S. Domingos e foi criada, entretanto, para acompanhar esta questão, uma Comissão de Moradores, “para os que não têm voz”. Uma Comissão que diz que a Câmara a está a “boicotar” e a querer “fazer dinheiro fácil” com esta questão.

Joaquim Marques integra aquela Comissão de Moradores da Mina de S. Domingos e avançou à Voz da Planície alguns dos nomes que a integram, assim como as preocupações que estão na génese da sua criação.

Joaquim Marques diz também, que a Comissão solicitou dois espaços para fazer um encontro, onde reuniu 50 pessoas, mas que a Câmara de Mértola tentou “boicotar” esta realização e explica como. Joaquim Marques considera que esta foi uma atitude propositada.

Joaquim Marques foi ainda mais longe nas críticas e acusa mesmo, a Câmara de Mértola de querer “fazer dinheiro fácil” com a venda dos anexos da Mina de S. Domingos.

Jorge Rosa, o presidente da Câmara de Mértola frisou à Voz da Planície que este é um processo transparente, que foi devidamente acordado e que resolve um problema que persiste há 20 anos. Considerou, igualmente, que pode haver pessoas que se mostrem descontentes com o processo e que até gostariam de poder ficar com mais espaços, mas que a Câmara não vai atrás destas questões. Sobre o alegados “boicote” aos espaços pedidos para o encontro da Comissão de Moradores, Jorge Rosa garante que tudo foi cumprido como está estipulado.

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Assisti à reunião e confirmo o puro boicote feito pela Câmara Municipal de Mértola e Junta de Freguesia da Corte do Pinto à iniciativa. Pelo que constatei, o Sr. Presidente da Câmara tem razão na afirmação de que tudo decorreu como estava planeado, planeado para que a reunião não ocorre-se. Quando oficialmente se cede um espaço municipal para uma reunião deste tipo, pressupõe-se que a sala cedida tenha o mínimo de condições. Iluminação e cadeiras, são esse mínimo. Mas as cadeiras, essas, existiam. Estavam era em sala fechada, onde se situava também o quadro para iluminação. Sem mais comentários!

Fernando Vaz

04/04/2018

Eu que estive presente, posso confirmar que a sala do Centro Republicano 5 de Outubro, estava completamente vazia, sem qualquer mobiliário e sem luz, o quem levou a que a reunião se realizasse na rua. Mais, quando o Sr. Presidente da Câmara diz que "tudo foi cumprido com o que está estipulado", pergunto - O que está estipulado é ceder uma sala sem mobiliário e às escuras? Referente aos anexos, ouvi pessoalmente em reunião efetuada no Musical há uns meses atrás, o Sr. Presidente da Câmara informar a população que os espaços (anexos) litigiosos seriam resolvidos pelos próprios, que a Câmara não iria servir de mediador para estas situações, daí, julgo eu, a necessidade da criação desta Comissão de Moradores! Pergunto, porque não a Junta de Freguesia a vender estes anexos e ficar com mais estes dinheiros, para os melhoramentos necessários na Mina de S. Domingos?

Maria Luís Palma

04/04/2018

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