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EDIA lança maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa

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EDIA lança maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa


A EDIA vai lançar procedimento contratual para fornecimento, instalação e licenciamento de 10 Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC), junto às estações elevatórias da Rede Primária do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA). Este será “o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa” e “um caminho para a sustentabilidade do projeto EFMA”.

A introdução de energia fotovoltaica no EFMA, através da instalação de um grande parque fotovoltaico, é uma prioridade incontornável, seja ao nível económico, seja ao nível ambiental, acompanha a tendência mundial de aposta nas renováveis e faz especial sentido numa zona com excelentes níveis de radiação solar. A instalação destas centrais na proximidade das estações elevatórias que consumirão a eletricidade gerada permitirá, além da respetiva descarbonização, a eliminação das perdas por transmissão e a redução de potencia pedida à rede, em geral durante o verão e em especial durante os períodos de ponta. As declarações são de José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA, que frisou, também, à Voz da Planície, que este “é um caminho para a sustentabilidade do projeto”.

A solução flutuante, assegura José Pedro Salema, tem a ver com o facto, de não existir espaço em terra para a sua instalação e o procedimento contratual avança agora porque está disponível o financiamento para o concretizar. Acrescentou que o projeto terá como preço base 50 milhões de euros, financiados em 45 milhões de euros pelo Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e 5 milhões de capitais próprios da EDIA.

José Pedro Salema revelou, igualmente, que o concurso será lançado no próximo mês e que obras só em 2020. Fez questão de salientar, ainda, que importa marcar o arranque desta possibilidade para que as empresas interessadas se possam posicionar.

Este projeto compreende a instalação de 10 centrais fotovoltaicas flutuantes, com uma potência instalada total de 50 MWp e ocuparão uma área com cerca de 50 hectares sobre a água, estimando-se que sejam necessários mais de 127 mil painéis fotovoltaicos que evitarão a emissão de cerca de 30 mil toneladas de CO2 por ano.

Com uma produção estimada em 90GWh/ano, a energia obtida pelo conjunto destas centrais fotovoltaicas seria suficiente para abastecer cerca de 2/3 de toda a população do Baixo Alentejo. O concurso incluirá também a manutenção e operação durante os primeiros 5 anos.


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