Em Anatomia Regional, o
visitante é convidado a ver e pensar o Alentejo como um corpo. Na
biologia, a anatomia regional é o método de estudo do corpo por
regiões. Foi a partir deste conceito que Eduardo Freitas estruturou
as esculturas presentes nesta exposição, interpretando órgãos,
ossos e sons do corpo, associadas aos elementos tradicionais da
região do Alentejo, terra, vinho, pão, religiosidade e cante.
Eduardo Freitas vai ainda trabalhar, durante um mês e meio no Centro
Unesco, em Beja, no âmbito de uma residência artística com o
objectivo de continuar a explorar as mesmas interligações de
Anatomia Regional. O trabalho
resultante desta residência será apresentado no último trimestre
do ano no âmbito das comemorações do 5º aniversário da
classificação do Cante como Património Cultural Imaterial da
Humanidade.
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