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Enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia querem reconhecimento

Enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia querem reconhecimento


Os enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia unem-se em movimento nacional de defesa da dignidade e segurança dos cuidados obstétricos no sistema nacional de saúde. Estes especialistas asseguram que, se não lhes forem reconhecidas estas competências, a partir de 3 de julho deixam de praticar estes cuidados, paralisando a prestação destes serviços nas maternidades do país.

Na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), ao que tudo indica, existem cinco enfermeiros especialistas nas áreas em causa, numa equipa de 13 elementos e garantem que deixarão de exercer estas especialidades, caso não haja acordo, situação que, frisam, poderá deixar fragilidades, na ULSBA, relativamente aos cuidados à grávida.

Bruno Reis, do Hospital de Aveiro, foi um dos impulsionadores deste movimento e explica à Voz da Planície as reivindicações dos enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia.

Bruno Reis revelou também, que os enfermeiros especialistas em causa entregaram o seu manifesto junto dos conselhos de Administração das instituições onde trabalham e lembra que tendo todos conhecimento das reivindicações efetuadas é de estranhar o silêncio do Ministério da Saúde sobre estas matérias.

Bruno Reis garante que esta forma de luta só avança porque não há soluções nem propostas e que a ideia é, durante a paralisação na prestação destes cuidados, explicar à população o que se está a passar.

Por parte do Conselho de Administração da ULSBA, o comentário que obtivemos é que "a situação das Enfermeiras Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia da ULSBA, tem sido acompanhada com a atenção devida pelo Conselho de Administração, com a auscultação do grupo de Enfermeiras, com receção de documentos e com o respetivo encaminhamento superior".

É ainda afirmado que "conscientes de que se trata de um problema transversal à maioria dos Enfermeiros Especialistas, e que tem a ver com a atual carreira de Enfermagem, a  resolução da situação não depende de um Conselho de Administração. Aguardamos o evoluir da situação, sempre disponíveis para encetar todas as diligências adequadas".

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Boa tarde, Sou Enfª Especialista em Saúde Materna e Obstétrica desde 1998 concordo com a posição dos colegas pois é inadmissível os colegas estarem a desempenhar funções das quais não são remuneradas para tal, assim como na minha situação estar com a mesma remuneração que tinha em 2005 é uma vergonha. Com os meus melhores cumprimentos Enfª Ernestina Torres

Ernestina Margarida Fernandes Torres

30/11/-0001

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