Na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), ao que tudo indica, existem cinco enfermeiros especialistas nas áreas em causa, numa equipa de 13 elementos e garantem que deixarão de exercer estas especialidades, caso não haja acordo, situação que, frisam, poderá deixar fragilidades, na ULSBA, relativamente aos cuidados à grávida.
Bruno Reis, do Hospital de Aveiro, foi um dos impulsionadores deste movimento e explica à Voz da Planície as reivindicações dos enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia.
Bruno Reis revelou também, que os enfermeiros especialistas em causa entregaram o seu manifesto junto dos conselhos de Administração das instituições onde trabalham e lembra que tendo todos conhecimento das reivindicações efetuadas é de estranhar o silêncio do Ministério da Saúde sobre estas matérias.
Bruno Reis garante que esta forma de luta só avança porque não há soluções nem propostas e que a ideia é, durante a paralisação na prestação destes cuidados, explicar à população o que se está a passar.
Por parte do Conselho de Administração da ULSBA, o comentário que obtivemos é que "a situação das Enfermeiras Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia da ULSBA, tem sido acompanhada com a atenção devida pelo Conselho de Administração, com a auscultação do grupo de Enfermeiras, com receção de documentos e com o respetivo encaminhamento superior".
É ainda afirmado que "conscientes de que se trata de um problema transversal à maioria dos Enfermeiros Especialistas, e que tem a ver com a atual carreira de Enfermagem, a resolução da situação não depende de um Conselho de Administração. Aguardamos o evoluir da situação, sempre disponíveis para encetar todas as diligências adequadas".
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