A FAABA e a ACOS - Agricultores do Sul consideram que aquela decisão representa um prejuízo para a agricultura nacional, reagindo assim, ao anúncio do Ministério da Agricultura de afastamento da gestora do PRODER, Gabriela Ventura, dizendo que se ficou a dever ao facto, da mesma não ter aceitado o convite para continuar no próximo programa de desenvolvimento rural.
A Voz da Planície chegou à fala, com Gabriela Ventura, que confirmou a sua exoneração das funções de gestora do PRODER, para as quais estava nomeada até 2015.
Castro e Brito, presidente da FAABA e da ACOS - Agricultores do Sul, comentou esta decisão do Governo, dizendo que foi uma surpresa e uma decepção, e que a mesma representa, uma agressão aos "homens da terra", explicando as razões da sua afirmação e relevando o trabalho "assinalável" que Gabriela Ventura fez no desempenho das suas funções e no relacionamento com associações e agricultores. Acrescentou que aquilo que está bem, não se muda, deixando críticas a algumas coisas que diz correrem menos bem, no Ministério da Agricultura e que permanecem.
Gabriela Ventura, que fazia a gestão do PRODER, o programa que gere os fundos da Política Agrícola Comum para o desenvolvimento rural para o quadro comunitário 2007-2013 e que está em fase de transição até ao final de 2015, para o novo período financeiro 2014-2020, foi demitida das suas funções. A exoneração causou estranheza ao sector, como ouvimos frisar Castro e Brito, por se entender, para além das razões que enumerou, que esta é a pior altura para se promover uma mudança de cadeiras.
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