Recorde-se que estes dois dias de greve são um protesto pela ausência de medidas concretas do Governo, no conjunto de reivindicações sindicais que se têm tentado negociar ao longo do último ano. Limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais, em vez das atuais 200, imposição de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e diminuição do número de utentes por médico de família são algumas das reivindicações.
Os sindicatos querem ainda, a reposição do pagamento de 100% das horas extra, que recebem desde 2012, com um corte de 50% e exigem a reversão do pagamento dos 50%, com retroatividade a janeiro deste ano.
Urgências, quimioterapia, radioterapia, transplantes e diálise são alguns dos serviços públicos de saúde que estão garantidos mesmo durante a greve nacional, que decorre nesta quarta e quinta-feira. Entre os serviços mínimos a cumprir estão também, a imunohemoterapia, cuidados paliativos em internamento, dispensa de medicamentos para uso hospitalar e punção folicular, na procriação medicamente assistida.
Afetadas serão as consultas e cirurgias programadas.
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