A coordenadora do Terras sem Sombra esteve no "Preto no Branco" desta semana e explicou que o tema do Festival tem como objectivo falar do tempo, que cruza o humano com o divino, passando a ideia da noção temporal própria do Alentejo.
Este ano, o Terras sem Sombra promove o mel de Almodôvar e de Mértola, como produto do ano. Esta ideia vem na sequência das que foram feitas em edições anteriores e tem como finalidade contribuir para a dinamização da economia local, frisou Sara Fonseca.
O festival de arte sacra do Baixo Alentejo começa em Almodôvar e termina em Moura, passando por Beja, a 10 e a 17 de Maio. Nesta que é a 10ª edição do Terras sem Sombra, o Festival regressa à sede da Diocese e à cidade Salúquia, apostando num calendário diferente, que foge ao rigor do Verão e que aposta no fluxo turístico desta época de Páscoa, disse também Sara Fonseca.
A preservação da biodiversidade e a realização de actividades que têm esta finalidade são uma marca diferenciadora do evento, que segundo Sara Fonseca já levou o Terras sem Sombra a ser considerado o 5º festival do Mundo, por ser o único a apostar nesta característica.
A Igreja Matriz de Santo Ildefonso, em Almodôvar, foi o monumento escolhido para o primeiro concerto, neste sábado, do Terras sem Sombra 2014, e recebe às 21.30 horas, "Um Requiem pelos Vivos", onde participa o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, com direcção musical de Giovanni Andreoli.
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