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Municípios contestam fecho de escolas

Municípios contestam fecho de escolas


O Governo já revelou a listagem das 311 escolas de 1º Ciclo do Ensino Básico que vão encerrar no próximo ano lectivo e no distrito de Beja são 6, os municípios afectados: Aljustrel, Alvito, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo e Odemira.

Em Cuba, João Português, presidente da Câmara, afirmou que foi apanhado de surpresa com a revelação do encerramento da Escola de Vila Ruiva, porque este nome nunca esteve em cima da mesa. Para João Português esta decisão é uma traição para com o Município de Cuba, porque o Ministério quer encerrar uma Escola que nunca foi discutida com a autarquia.

O Município de Cuba entrega hoje, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, uma Providência Cautelar para suspender a medida de encerramento, no próximo ano lectivo, da Escola de Vila Ruiva.

Em Alvito, o presidente da Câmara, António João Valério disse que foi com tristeza que recebeu a notícia do encerramento da Escola de Vila Nova da Baronia, por tratar-se de um estabelecimento de ensino sem insucesso escolar e abandono. Mas o mais importante é que a Escola de Vila Nova da Baronia tem 43 alunos e não menos de 21, como determina o Ministério para os encerramentos, facto que leva António João Valério a não compreender esta decisão.

O caso de Odemira também é curioso, na medida em que a listagem aponta para o encerramento de três escolas, a de Vale de Santiago, a de Cavaleiro e a de Foros do Galeado e o vice-presidente da Câmara, Hélder Guerreiro, frisou à nossa estação que estes não foram os nomes propostos à autarquia. Esta é uma situação que a Câmara de Odemira quer ver clarificada.

Em Castro Verde estão indicadas duas escolas para encerramento, a de Casével e a de São Marcos da Ataboeira. No caso deste concelho, o presidente da Câmara Francisco Duarte recordou que a de São Marcos da Ataboeira já não funcionou no ano lectivo transacto por falta de alunos e que a autarquia é contra o encerramento da de Casével. Francisco Duarte acrescentou que se aquela Escola vier a encerrar é à revelia da Câmara.

Para Aljustrel, a perspectiva é ver encerrada a Escola de Rio de Moinhos e o presidente da Câmara Nelson Brito frisou que o Ministério não chegou a acordo com o Município sobre esta matéria, que não tem conhecimento oficial desta decisão e que o Centro Escolar da sede de concelho não consegue receber mais alunos. Nelson Brito deixou claro que não vai assegurar o transporte dos alunos e que terá de ser o Ministério, caso se confirme este encerramento, a assegurar essa responsabilidade.

Ferreira do Alentejo depara-se com o encerramento da Escola de Peroguarda e o presidente da autarquia Aníbal Costa diz que o Município é contra esta decisão, que significa para a freguesia em causa perder história colectiva, na medida em que vê desaparecer mais este serviço fundamental para o futuro desta localidade.

Todos os concelhos mostram unanimidade, na prossecução da luta contra o encerramento de escolas e o de Alvito avançou mesmo, que tratou esta questão com diplomacia, no início, mas que a situação actual implica medidas mais severas.


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