Naquela audição, a deputada social-democrata considerou “inadmissível” o facto, de se “repetirem as queixas, perguntas e interpelações sobre o tema e de continuar a não existir qualquer ação por parte do Ministério da Saúde.”
Como questões mais preocupantes, Nilza de Sena indicou a falta de médicos anestesistas, obstetras, ginecologistas, cardiologistas, urologistas, pediatras, cirurgiões e radiologistas e sublinhou: “agora que melhorámos os equipamentos de radiologia e até de imagiologia não há médicos para operar” com os mesmos. Referiu, igualmente, tratar-se de uma situação “caricata” que “tem repercussões óbvias na resposta aos utentes”.
Mostrando-se “indignada”, a deputada frisou, ainda, que “os tempos de espera para consulta assumem tempos incomportáveis”. Referindo-se ao exemplo da urologia, Nilza de Sena revelou que o “tempo máximo de resposta garantida” é de “278 dias” e que “aumentou 6% num ano!”. Terminou dizendo que “isto é de uma insensibilidade gritante”.
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