O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, justifica esta proposta com a criação de uma regulamentação dos tempos das consultas e diz reconhecer que esta alteração levaà necessidade de reduzir as listas de utentes por médico de família, no caso dos centros de saúde, uma vez que os tempos atuais são geralmente de 15 ou 20 minutos.
O documento com a proposta da Ordem dos Médicos, que define tempos mínimos de intervalo entre cada consulta, depois de estar um mês em consulta pública, tem de ser aprovado em assembleia de representantes, sendo depois publicado, enquanto regulamento, no Diário da República.
Na medicina geral e familiar, a proposta da Ordem aponta vários intervalos de tempo para marcação entre consultas, consoante se são ou não primeiras consultas. Nas primeiras consultas são recomendados tempos entre os 30 minutos e os 45 minutos, que devem ser aplicados nas consultas subsequentes que decorram com pelo menos 12 meses de intervalo.
Nas consultas de seguimento marcadas com menos de 12 meses de intervalo o tempo será entre 20 e 30 minutos. As consultas por doença aguda deverão ser marcadas com um intervalo entre 15 a 20 minutos.
Entre as várias consultas de especialidade hospitalar, os tempos variam por especialidade.
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