A meio do mandato, Paulo Arsénio revelou, também, que o hangar da empresa MESA começará a funcionar em abril de 2020 e realçou o papel importante que a autarquia teve no desbloqueamento de constrangimentos que estavam a impedir a fixação deste investimento no aeroporto de Beja, referindo que foram feitas negociações com a ANA sobre esta matéria desde o início do mandato.
O presidente da Câmara prosseguiu dizendo que na Zona de Acolhimento Industrial Norte existem 21 lotes, que 20 já estão atribuídos, que há 12 escrituras celebradas, uma delas inclui dois lotes e que faltam escriturar 7. Deixou claro que 5 lotes já estavam atribuídos pelo Executivo anterior. Quanto a projetos, referiu que um já está concluído, que outro está em obra e que já foram apresentados à autarquia mais 6, nesta 1ª fase, que ficará concluída no início de 2020 e que criará 200 postos de trabalho, em áreas como o agroalimentar, a indústria e os serviços. Para a 2ª fase sairá o concurso público no final deste ano e tem mais 7 lotes para atribuir, embora ainda não tenha comparticipação comunitária, logo ficarão mais caros do que os da 1ª fase. Ficou, ainda, a indicação de que os lotes que não forem construídos, no tempo previsto, regressam à posse da autarquia para novo concurso público e que na 1ª fase, os 5 que já estavam apalavrados pelo Executivo anterior foram cumpridos.
Razões que levam Paulo Arsénio a dizer que se pode “olhar para o futuro com otimismo”, que os 200 postos de trabalho, a criar, ajudarão a melhorar as condições de fixação de pessoas no concelho e a mostrar que o Alentejo é “uma terra de oportunidades.
Neste balanço efetuado, ontem, ficou claro que a Zona de Acolhimento Industrial Norte vai receber investimentos na área do setor automóvel, um hospital veterinário e o Hospital privado do Alentejo. Paulo Arsénio esclareceu que os lotes são da responsabilidade do investimento privado e que a Câmara vai receber, apenas, 25 cêntimos por cada m2 atribuído. Foi contudo, o vereador Luís Miranda quem esclareceu que o viaduto previsto para esta zona não está em condições de ser executado porque não tem financiamento e por estar dependente da eletrificação da linha de caminho de ferro e do seu desvio até ao aeroporto. Acrescentou que as Infraestruturas de Portugal estão a fazer um parecer sobre esta questão do viaduto.
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