O
PCP afirma que o período nocturno é, precisamente, o momento de
descanso e repouso das aves, sendo que as máquinas de apanha de
azeitona pelo ruído e a sua iluminação que produzem “cegam” os
pássaros, que ficam incapazes de fugir e acabam por ser sugados
juntamente com a colheita de azeitona.
Ainda segundo o PCP, esta
situação é conhecida das autoridades Regionais da Andaluzia, que
admitiram que durante a apanha nocturna de azeitona, “cerca de 2,6
milhões de aves” podem ter sido dizimadas e que em Portugal o
ICNF-Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta estima uma
média de 6,4 aves mortas por hectare, o que tendo em conta a área
total de olival superintensivo no Alentejo, implica cerca de 95 mil
aves mortas pela apanha de azeitona nocturna.
João Dias, deputado
do PCP eleito por Beja, começa por recordar que o seu partido sempre
tem acompanhado com muita preocupação as consequências do
intensivo e super-intenso e que que agora surge esta questão da
mortalidade dos pássaros.
Ainda segundo João Dias, o PCP quer
saber o que está a fazer o ministério da Agricultura ou que medidas
pretende tomar para prevenir esta situação.
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