O Grupo Parlamentar “Os Verdes” dedica as suas Jornadas Parlamentares, que decorrem, hoje amanhã, no distrito de Beja, ao olival intensivo e à ferrovia.
Na perspectiva do PEV “o
olival intensivo representa uma ameaça de morte do futuro do
Alentejo, destrói solos e contamina águas, situação tanto mais
grave, quando nos estamos a confrontar com os estudos que apontam
esta como a região do país mais vulnerável à seca, como
consequência das Alterações Climáticas”.
Por outro lado, em
destaque está a electrificação da linha ferroviária entre Casa
Branca e Beja, uma das medidas para combater a interioridade,
facilitar a mobilidade, potenciar a atracção de empresas e gerar
mais postos de trabalho, desenvolvendo o turismo, ajudando na fixação
de pessoas, alavancando o potencial do terminal aeroportuário de
Beja, ou seja, como forma de promover o desenvolvimento económico,
social e ambiental do distrito de Beja. Esta foi uma das propostas
que o PEV viu aprovada em sede de OE2019.
As Jornadas
Parlamentares culminam a campanha iniciada pelo PEV, em que vários
dirigentes percorreram concelhos dos 3 distritos alentejanos mais
afectados, pelo olival intensivo, onde foram colocadas 500 bandeiras
negras a assinalar estes locais nos distritos de Portalegre, Évora e
Beja.
Manuela Cunha, dirigente
nacional do PEV, afirma que para além da mudança da paisagem, com
este tipo de cultura a região está fortemente penalizada e explica
porquê.
Para Manuela Cunha, a situação é de tal maneira grave
que a capacidade produtiva dos solos do Alentejo pode ficar
comprometida no futuro.
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