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Política de "terra queimada" na Assembleia Municipal de Moura

Política de "terra queimada" na Assembleia Municipal de Moura


O Executivo da Comissão Concelhia de Moura do PCP denúncia aquilo a que chama de política de "terra queimada" na Assembleia Municipal, diz ser praticada pela oposição do PS, do PSD e do elemento independente e afirma que está a impedir a realização de novas obras no concelho.

Em sessão extraordinária da Assembleia Municipal, no passado mês de Novembro, os eleitos do PS e do PSD juntaram-se, como tem sido habitual, e chumbaram o pedido de empréstimo à banca apresentado pela Câmara, empréstimo destinado ao financiamento de projetos e obras, no valor de um milhão e 185 mil euros, revelou à Voz da Planície José António Oliveira, do PCP de Moura. Este responsável identificou também, as obras e projetos a que se destinava o empréstimo chumbado.

Note-se que no caso dos municípios, só os que têm uma situação financeira sustentável, como é o caso de Moura, podem por lei aceder a empréstimos bancários. Trata-se, aliás, de um instrumento recorrente, importante num contexto de redução de verbas ao Poder Local e utilizado com frequência no quadro da gestão financeira não só das autarquias mas também das famílias, das empresas e dos governos, frisou, igualmente José António Oliveira, dizendo que estas decisões da oposição prejudicam as populações e deixando um recado para quem afirma estar a praticar política de "terra queimada".

Na nota de imprensa enviada à nossa redação, o PCP recorda que no presente mandato, a CDU detém o maior grupo de eleitos na Assembleia Municipal de Moura mas que o PS e o PSD aliaram-se e que nas votações têm chumbado orçamentos, pedidos de empréstimos, contratos com empresas municipais e outras propostas da Câmara, procurando dificultar a governação da autarquia e, deste modo, prejudicando seriamente os interesses das populações do concelho.


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