O CEBAL, com 20 investigadores no activo, submeteu, recentemente, à Fundação para a Ciência um contrato programa que visa o crescimento do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo.
Passar de 2 investigadores principais para 5 a 6 e ficar com um grupo de trabalho de 60 a 70 pessoas são os objectivos do CEBAL, que sendo um centro privado de investigação, com investimento privado significativo, se vê privado de competir com outros, a nível nacional, de maior dimensão e por isso mesmo, quer o reconhecimento da tutela, no sentido de poder vir a ser encarado como excepção em modelos de financiamento futuros. Revelações feitas ao "Preto no Branco" da Voz da Planície, por Claudino Matos, da ACOS - Agricultores do Sul, que em representação desta entidade preside a Direcção do Centro.
Claudino Matos avançou também, que são boas as expectativas para o contrato programa proposto, revelou que a secretária de Estado da Ciência participa amanhã no Encontro Ibérico sobre o declínio do montado, organizado pelo CEBAL, e que essa vai ser uma boa altura para falar sobre a proposta de financiamento apresentada.
Neste "Preto no Branco", Claudino Matos fala também sobre os vários projectos de investigação que o CEBAL tem no terreno, com destaque para o de sequenciação do genoma do sobreiro, que deu origem ao protocolo de colaboração com a Corticeira Amorim, responsável por uma boa parte do financiamento do mesmo.
Claudino Matos utilizou o exemplo daquele projecto para explicar a visão que o CEBAL tem na área da investigação, apostando na ligação directa ao sector empresarial e trabalhando para uma causa.
Excertos da entrevista que pode ouvir hoje, na íntegra, no "Preto no Branco" desta quinta-feira, pouco depois das 18.00 horas, em antena, ou online, em www.vozdaplanicie.pt e onde Claudino Matos explica, igualmente, a importância que assume para a ACOS esta ligação directa ao CEBAL, assim como o desafio que assumiu, na presidência do Centro, dizendo que é para si uma enorme responsabilidade, mas também o corolário do seu percurso académico e profissional.
Com um doutoramento feito nos Estados Unidos da América, Claudino Matos integra os quadros da ACOS desde 2006 e é professor na Universidade Lusófona, também tentou a sua sorte nas décadas de 80 e 90, no ensino superior no Alentejo, junto da Universidade de Évora e Instituto Politécnico de Beja, mas sem sucesso e na entrevista que concedeu ao "Preto no Branco" da Voz da Planície recorda o sucedido, com alguma mágoa.
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