No documento enviado à nossa redação, o PSD de Beja começa por recordar o que consta do novo regime jurídico das assembleias distritais, prossegue referindo que desde janeiro que o Conselho Intermunicipal da CIMBAL, em que a maioria dos eleitos é da CDU, deliberou a passagem do património, dos funcionários e a própria gestão da universalidade da ADB, dando resposta ao preconizado na lei e que na reunião da Assembleia Intermunicipal, realizada no passado dia 18, os documentos previsionais que resolveriam, em definitivo, esta questão foram chumbados pela maioria PS, neste órgão.
Para Pinela Fernandes, presidente da Concelhia de Beja do PSD, e tendo em atenção que a Assembleia Intermunicipal vai comunicar ao Governo que a CIMBAL não aceita a universalidade dos bens da ADB, não se pensou num quadro para garantir os postos de trabalho, nem as funções do Museu, a sua valorização e divulgação da sua componente científica, histórica e patrimonial, no âmbito de uma estratégia de promoção da região e da cidade. Acrescentou que perante esta situação, o secretário de Estado da Cultura terá de notificar, seguindo os pressupostos da lei, a Câmara de Beja sobre esta matéria, perguntando-lhe se quer ser a entidade recetora.
Pinela Fernandes prosseguiu recordando que curiosamente, no passado, as duas forças partidárias já tiveram posicionamento contrário e que a discussão passou, assim, a ser "debatida ao sabor das teimosias e interesses partidários", situação que "conduziu ao afastamento do mais elementar e necessário bom senso". Pinela Fernandes termina dizendo que perante tais teimosias corre-se o risco da universalidade dos bens da ADB passar para o Estado e que essa não é a melhor solução.
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