Para Mário Simões a "terceira via" para a gestão da água do regadio do Alqueva que apresenta é realizável e poderá terminar com o conflito existente, entre EDIA e associações de regantes.
Mário Simões propõe que a EDIA por via de subconcessão ou contratação de serviços, num modelo experimental, envolva as associações de regantes do Roxo e de Odivelas, dada a sua experiência acumulada ao longo de dezenas de anos e que se apresenta como uma mais-valia importante na gestão da água e dos interesses dos agricultores. A proposta supõe ainda que às associações de regantes recentemente criadas nos três subsistemas de Alqueva e a outras que venham a ser criadas no futuro próximo, com o evoluir e finalização da obra, viria a ser concedido um período experimental de adequação à nova realidade e que quando revelassem as apetências necessárias ser-lhes-ia, igualmente, sub-concessionados os respectivos blocos de rega.
Mário Simões abordou ainda a implementação da bolsa terras da EDIA defendendo que deve ser privilegiado o carácter público e acessível da informação para os agricultores.
As desigualdades tarifárias do preço da água que estão a ser praticados entre perímetros em operação, nomeadamente o bloco de rega de Ervidel gerido pela EDIA e o bloco de rega de Aljustrel gerido pelo ABROXO também mereceram a atenção de Mário Simões, neste capítulo o deputado social defende um nivelamento de preço.
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