O líder dos socialistas defendeu que é preciso pôr a economia a crescer, afirmando que é a economia que gera os recursos para equilibrar as contas públicas e pagar a dívida.
Sobre a necessidade do país ter uma visão e uma estratégia, Seguro deu como exemplo o Alqueva, afirmando que são projectos como estes que fazem o pais crescer, que aumentam a produção e reduzem a dependência externa.
No que toca ao desemprego, Seguro, considera que este é "o maior flagelo" da sociedade portuguesa, "o maior problema", para o qual é preciso "dar resposta", alertou, lembrando que há um milhão e 100 mil portugueses desempregados e, nos últimos três anos, mais de 200 mil tiveram de emigrar, porque não tinham oportunidades de trabalho em Portugal.
Por isso, defendeu, a "principal prioridade deve ser a criação de emprego e a necessidade de dinamizar a economia".
António José Seguro voltou a contestar a reorganização administrativa do território e o fecho de serviços públicos no interior do país, defendendo que é importante ter as contas públicas em ordem, mas que, o mais importante são as pessoas.
O secretário-geral do PS defendeu que a política só faz sentido se servir as pessoas, reconhecendo que ultimamente a politica não tem andado bem no nosso país, e que também o Partido Socialista, muitas das vezes contribuiu para essa situação.
Na sessão, para além de Pedro do Carmo, apoiante de António José Seguro, presidente da Federação Socialista e da Câmara Municipal de Ourique, marcaram presença Aníbal Costa, Jorge Rosa, Nelson Brito e António Bota, presidentes de Câmara no distrito eleitos pelo PS.
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