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Sérgio Godinho, sofisticado e inovador segundo estudo da Universidade de Évora

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Sérgio Godinho, sofisticado e inovador segundo estudo da Universidade de Évora


“Apesar da utilização de instrumentos tradicionais portugueses e de pontualmente utilizar ambientes rítmicos com algumas afinidades com a música tradicional portuguesa, não é isso que define a música de Sérgio Godinho”, uma conclusão de Vasco Belo Agostinho, estudante na Universidade de Évora

O estudante da UÉ procedeu à transcrição, análise e estudo da música do compositor com o propósito de compreender, entre outras coisas, que elementos musicais estão presentes, explorando a sua viabilidade no contexto da música improvisada, aproveitando para refletir como é que os músicos que improvisam habitualmente se podem relacionais com estes elementos na sua performance, um estudo realizado no âmbito da sua tese de mestrado em Música, intitulada de “A música de Sérgio Godinho e a sua adaptação para a música improvisada”.

A análise da música de Sérgio Godinho revelou que esta “contém elementos musicais comuns na música improvisada, mas combinados com elementos menos comuns, originais, de considerável sofisticação, que não só podem fazer da sua música um veículo de excelência para a improvisação, como podem ainda suscitar no músico improvisador novas abordagens ao seu reportório habitual” destaca Vasco Agostinho.

Os resultados demonstram igualmente que a música de Sérgio Godinho é notavelmente uma “ música muito especial e invulgar, e aparentemente com um certo nível de simplicidade, que lhe permite ser conhecida e apreciada por diversas gerações de portugueses”.

Com este estudo, o aluno da UÉ pretende “contribuir para que mais estudos deste género sejam produzidos, e que dessa forma seja não só feita justiça a um dos grandes compositores portugueses, como se aproveite uma oportunidade para aprender com um dos mais importantes artistas da nossa história”.



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