Na Europa, a recolha de cadáveres de animais mortos em explorações é obrigatória por questões de saúde pública. O serviço está agora suspenso porque terminou o contrato trienal, celebrado em 2013, com um consórcio, constituído por duas empresa, que assumia esse serviço.
A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária garante que está iminente a entrada em aplicação de um novo contrato trienal, até 2019, com o mesmo consórcio, o problema que se coloca é que, até lá, não há recolha de cadáveres animais nas explorações.
Rui Garrido, presidente da ACOS-Agricultores do Sul, uma associação subcontratada pelo consórcio para fazer a recolha dos cadáveres de ovinos a sul do Tejo e pelo call center de todos os ovinos do País, dá voz às preocupações dos produtores.
Rui Garrido teme que este compasso de espera tenha implicações na saúde pública e chama a atenção dos produtores, pelo facto de, neste período, serem obrigados a retirar os cadáveres dos animais que morram nas suas explorações, uma das hipóteses é abertura de valas para os enterrarem.
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