“É preciso enfrentar o dilema do evidente envelhecimento do público da música erudita e isso só pode ser conseguido se existir uma aposta forte e qualificada nas novas gerações”, afirma José António Falcão, director-geral do festival. E acrescenta: “já não há tempo a perder e a estratégia passa pelo envolvimento das famílias e de algumas instituições-base, mais próximas dos centros de decisão de cada comunidade”.
Este concerto de Ferreira do Alentejo apresenta uma panorâmica da música nas Filipinas, desde a tradição poética dos inícios do século XX até à criação mais avançada dos nossos dias, e é bem revelador das múltiplas tendências que caracterizam a vida cultural daquele vasto país, onde o cruzamento das estéticas do Oriente e do Ocidente deu origem a uma síntese profundamente inovadora.
Esta iniciativa resulta da parceria do Terras sem Sombra com a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo e a Embaixada das Filipinas e insere-se nas comemorações do 121.º aniversário da proclamação da República das Filipinas. Conta com diversas actividades de intercâmbio cultural, entre elas jogos de tabuleiro tradicionais, como sungka e dama, experimentação de yo-yos (brinquedos originários das Filipinas e que serviam inicialmente como armas) e um “mercadinho” de especialidades da gastronomia e do artesanato daquele país.
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