No documento enviado à nossa redação, os vereadores da CDU avançam, entre outros aspetos, que “afirmar Beja não se coaduna com medidas avulsas, e sim através da implementação de uma estratégia global.”
E que sob o lema «fazer melhor e diferente», “este Executivo de maioria PS limitou-se a dar andamento a projetos da CDU, nomeadamente a nível cultural, como é o caso da Beja Romana, do Beja Acontece e das Noites ao Fresco. Contudo, o resultado ficou muito aquém na diversidade e qualidade culturais, e consequente impacto económico no concelho, designadamente pelo abandono de manifestações artísticas diferenciadoras que muito enriqueceram a cidade e dinamizaram o centro histórico, dando-lhe projeção nacional e internacional.”
Na nota de imprensa são deixadas, também, criticas a “projetos estruturantes que deixaram cair sem justificação. É o caso do Centro de Arqueologia e Artes - o Fórum Histórico de Beja, perspetivado como centro de excelência de investigação e de mostra da nossa riqueza milenar, essencial para o desenvolvimento do centro histórico.
Centro histórico que é de extrema importância e constitui um recurso social, cultural e económico (como consta, aliás, na Recomendação da UNESCO, 2011) que implica estratégias de conservação, gestão e planeamento. E que atualmente está a definhar, sem se conhecer o que pretende o atual executivo fazer para reverter esta situação, espelhando a falta de políticas de dinamização e de ambição em atividades que interliguem os equipamentos culturais e histórico-patrimoniais existentes, como é o caso, por exemplo, do Parque Vista Alegre.”
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