A gestão dos recursos hídricos esteve em debate em Beja, numa organização do Projeto Guardiões. Uma das conclusões diz que “poupar 15 por cento no desperdício do regadio é ter um ano de água no consumo doméstico”.
O 9.º Congresso Nacional de Rega e Drenagem reuniu, nos passados dias 18 e 19, no Politécnico de Beja, 140 participantes num debate sobre os desafios e as oportunidades da sustentabilidade do regadio.
A gestão eficiente da água e dos recursos hídricos em tempo de “crise climática” vão estar em debate, na quarta e quinta-feira, na cidade alentejana de Beja, numa conferência internacional que juntará especialistas, decisores políticos e empresários.
O nono Congresso Nacional de Rega e Drenagem começa hoje, e decorre até quinta, dia 20, no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), para debater “ A Sustentabilidade do Regadio-Desafios e Oportunidades”.
A associação ambientalista Zero defendeu na última semana como um “fator determinante” para a redução do desperdício de água a atribuição de um “preço justo ao recurso”, que “reflita os reais custos com a sua captação, tratamento e distribuição”.
Arte, ciência e ecologia em destaque, desde o dia de ontem e até domingo, no Festival Encontros de Alvito, organizado pelo Clube da Natureza de Alvito, em parceria com a autarquia. O tema central é a água.
O presidente da empresa gestora do Alqueva, José Pedro Salema, disse esta semana não antever, a partir de 01 de outubro, “quaisquer restrições” ao uso da água armazenada na albufeira, que está com 64,5% de volume.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) classificou esta semana de “falsas” e “caluniosas” as afirmações do secretário-geral do Conselho Nacional da Água sobre o uso deste recurso pela agricultura, anunciando que vai apresentar uma “declaração de protesto”.
A exposição, de António Carrapato, António Cunha, Augusto Brázio e Maria do Mar Rêgo, será inaugurada nesta quinta-feira e integra o IMAGO Lisboa Photo Festival.
A Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG) está preocupada “com aumento do preço da energia elétrica” e “impacto nos custos de distribuição da água à agricultura.” Pede apoios para instalação de painéis fotovoltaicos.
O Tamera – Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, com sede em Relíquias, no concelho de Odemira, promove de 16 a 19 de setembro um curso sobre “A seca e as paisagens de retenção de água”.
A albufeira de Alqueva já transferiu este ano 100 milhões de metros cúbicos de água para outras sete barragens, nos distritos de Beja, Évora e Setúbal, devido à seca, revelou o presidente da empresa gestora.
A Câmara de Moura, no distrito de Beja, vai assinalar o fim da época balnear na Piscina Municipal com um ‘sunset’, esta quarta-feira, que inclui jogos de água e a atuação de um dj.
A nível nacional quase dois mil milhões de litros de água perdem-se antes de chegar ao consumidor, o que representa um desperdício de quase 25% de água que passa nas condutas de abastecimento em Portugal. Em Beja a taxa de perda de água oscila entre 19% a 20%.
A Deco Proteste considera que a medida anunciada pelo Governo, de aumentar a tarifa da água para os maiores consumidores em 43 concelhos em situação mais crítica de seca vai recair sobre as famílias mais numerosas e critica a sua aplicação.
A falta de água no território nacional, e também por toda a Europa, tem preocupado os municípios, que procuram formas de poupar o seu consumo. Em Santiago do Cacém, a Barragem de Campilhas encontra-se com uma cota de 3%.
O Governo anunciou, quinta-feira, que para fazer face à situação de seca vai recomendar o aumento da tarifa da água para os maiores consumidores em 43 concelhos em situação mais critica.
Municípios de todo o país têm adotado medidas para minimizar a situação geral de seca, que passam pela redução de regas de jardins, o uso de água reciclada nas lavagens, a redução de caudais e mais campanhas de sensibilização.
A praia da Zambujeira do Mar, concelho de Odemira (Beja), foi hoje interditada a banhos depois de ter sido detetada a presença da bactéria coliforme Escherichia coli (E.coli) na água, revelou a Capitania do Porto de Sines.
A Direção-Geral da Saúde recomendou a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor, como o aumento de ingestão de água, uma vez que as previsões apontam para um aumento gradual da temperatura nos próximos dias.
No norte da Europa consomem-se produtos hortofrutícolas à custa da agricultura intensiva praticada em Portugal, com recurso à exaustão de água e dos solos, em aparente contradição com o discurso de adaptação às alterações climáticas.
Numa nota dirigida aos munícipes, a Câmara de Almodôvar lembra a importância de poupar água, para que possa ser garantido o abastecimento público à população.
Odemira é outro dos concelhos do distrito onde é preciso levar água, a duas localidades - Nave Redonda e São Teotónio -, através de autotanques, para que “os depósitos possam ser regulados e a pressão nas torneiras seja a certa”.
O abastecimento à localidade de Póvoa de São Miguel, Moura, por autotanque, com a ajuda dos bombeiros, é para “controlar a pressão da água nas torneiras” e em Safara "foram os serviços da Câmara que resolveram o problema", assegura o presidente Álvaro Azedo.
Espírito Santo, Bicada, Mesquita e Monte Santana são as localidades do concelho de Mértola que estão a ser abastecidas de água por autotanques. O serviço é "assegurado pela Câmara Municipal e tem custos elevados", diz o presidente Mário Tomé.
É já no próximo dia 14 que regressa a Moura mais uma edição do percurso temático da água “Do Castello até Pisões”.
Face à situação crítica do País, a organização de defesa do consumidor testou vários modelos de redutores de caudal e refere que a poupança de água pode estar perto dos 36 garrafões de cinco litros por dia.
Os preços continuam a subir e esta tendência parece não ter fim à vista. Neste contexto, a Deco revela algumas medidas que podem ajudar as famílias a reduzir despesas com combustíveis, eletricidade, gás e água.
O abastecimento público de água em localidades de seis concelhos servidos pelo sistema da Águas Públicas do Alentejo (AgdA) está a ser feito por autotanques, revela a empresa.
A Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) de Beja associou-se à campanha “Vamos fechar a torneira à seca”. “Reduzir os consumos e fazer um uso eficiente da água, no contexto de seca que se vive em Portugal”, são os objetivos.
Neste fim-de-semana os “Contos ao Largo” chegam às localidades de Corte do Pinto, Água Santa da Herdade, e Vale de Açor de Baixo, no concelho de Mértola.
Ferreira do Alentejo, Moura e Odemira com localidades onde a água só chega por autotanques, com a ajuda de bombeiros e autarquias. Os “soldados da paz” estão, também, a “dar de beber” aos animais, no concelho de Serpa, revela o presidente da Federação Distrital de Bombeiros.
A empreitada de construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Alvito vai avançar. Esta ETA beneficia "24 mil habitantes dos concelhos de Alvito, Cuba, Viana do Alentejo, Vidigueira e Portel", assegura a Águas Públicas do Alentejo (AgdA).
Os Verdes estiveram em Beja e Tiago Aldeias, dirigente nacional deste partido, defendeu que a “água do Alqueva deveria servir o distrito. E os seus solos a soberania alimentar e as questões ambientais”. Acrescentou que “isto não tem acontecido”.
O primeiro-ministro inaugura nesta sexta-feira, dia 15, o “maior parque solar flutuante da Europa” no Alqueva. António Costa vem ao Alentejo numa altura em que a transferência de água leva a tomada de posição dos agricultores e em que o aeroporto de Beja é tema forte da atualidade.
A água ainda não faltou nas torneiras da aldeia de Odivelas, no concelho de Ferreira do Alentejo, distrito de Beja, mas apenas graças aos autotanques que estão a abastecer o depósito da povoação.
A Águas Públicas do Alentejo (AgdA) diz que já abastece mais cinco povoações dos concelhos de Almodôvar e Mértola, distrito de Beja, a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Monte da Rocha.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, admitiu que o Governo pode avançar, a curto prazo, com “maiores restrições ao uso” da água no setor, devido à situação de seca que atravessa o país.
O autarca de Odemira, Hélder Guerreiro, garantiu que o abastecimento de água está assegurado “nos próximos tempos” no concelho, mas alertou para o impacto do aumento da agricultura e do turismo no verão.
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