A estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente ao mês de novembro de 2017 aponta para 8,2%, valor que, a confirmar-se, significa uma nova descida.
Sobre a taxa de 8,4%, Edgar Santos, da União de Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), diz que esta descida é positiva, tendo em atenção que para chegar a valores semelhantes é preciso recuar a 2005, mas frisa que é preciso saber também, que emprego é este que está a ser criado, se com direitos, e permanente ou precário.
Recuando a setembro/outubro de 2017, os dados do INE dizem, igualmente, que Portugal foi o país da União Europeia onde o desemprego jovem mais cresceu, passando de 24,6% para 25,6%. Neste contexto são avançados fatores como a formação desadequada às necessidades das empresas, a retoma do emprego em sectores pouco qualificados ou as alterações às regras dos estágios para explicar que um quarto dos jovens portugueses continue desempregado. Para Edgar Santos, da USDB, esta situação indica que as empresas não estão a apostar nos recém licenciados.
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