Voltar

Enunciados da Prova de Avaliação queimados em Beja

Enunciados da Prova de Avaliação queimados em Beja


Na Escola D.Manuel I em Beja não houve prova de Avaliação aos Professores. Quem ía fazer a prova protestou e houve mesmo quem ateasse fogo ao enunciado da prova.

Na Escola Secundária D.Manuel I em Beja não se realizou a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Competências imposta pelo Ministério da Educação aos professores contratados com menos de cinco anos de serviço e o ambiente que se viveu naquele estabelecimento de ensino foi de protesto.

Estavam inscritos 192 professores para fazer a prova, depois de entrarem na Escola começaram com um protesto muito ruidoso e alguns acabaram mesmo por atear fogo ao enunciado da prova o que fez disparar o alarme de incêndio. Dos 180 professores que foram convocados para vigiar a Prova na Escola Secundária D.Manuel I só 11 compareceram.

Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul, afirma que a prova nalgumas escolas não foi feita porque a adesão à greve, convocada pela FENPROF, por parte dos professores escalados para vigiar foi muito elevada e noutras porque os professores que a iam fazer preferiram protestar.

Manuel Nobre afirma ainda que o objectivo do Ministério da Educação é destruir a Escola Pública e considera que neste momento quem precisa sair do sistema é o Ministro Nuno Crato.

Entretanto o Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário veio a público afirmar que vai ser marcada nova data para a realização da prova.


Comente esta notícia

Obviamente que estou contra este modelo de avaliação, logo contra esta prova. 1.º Os conhecimentos científicos são adquiridos nas universidades,institutos ou Escolas Superiores de Educação; 2.º A componente pedagógica far-se -á na profissionalização e depois na prática letiva; 3.º Posteriormente a avaliação que é feita nas Escolas, nas turmas..(quem diz que os professores devem ser avaliados não conhece minimamente a realidade nas Escolas): os professores contratados são , de facto, avaliados anualmente , os do quadro bienalmente. 4.º As normas para a avaliação dos professores, nas Escolas, vinham diretamente da DGRHE; os avaliadores, tinham formação específica. ( Discutia-se esse modelo da avaliação pelos pares, mas era algo sério e, seria uma ótima base de trabalho para o futuro) Nota final. Avaliar a capacidade dos professores por uma simples prova, descontextualizada, é por em causa, as universidades e escolas superiores; é por em causa todas as normas sobre avaliação da responsabilidade do ME. A ser assim, senhor ministro da Educação!!!.. qual a veracidade do seu curso!!!?

António Oliveira

30/11/-0001

Não percebo o porque de os professores não realizarem tal prova! Quem não deve não teme! Eles têm o dever de saber e fazer este tipo de prova, e tirar 100%! Se têm medo é porque foram uns cabulas enquanto alunos! Assim descobria-se logo quem estava onde estava por mérito e quem estava sem o mesmo! Na minha vida académica tive, felizmente, mais professores de excelente qualidade, que professores de má qualidade, mas posso aqui afirmar que um excelente professor faz de nós melhores pessoas e melhores alunos, mas um mau professor pode quase destruir, a vida académica dos alunos. Sou a favor das avaliações, desde que valorizem quem realmente se esforça por esta profissão que tem de ser respeitada, tanto, pelos alunos, como, pelos docentes! Um grande abraço a todos os professores dedicados e realmente competentes deste pais, aos outros peço que procurem outro emprego pois este pais não aguenta mais incompetentes na educação!

Rodolfo Flausino

30/11/-0001

  • «
  • »

Leia também...


PUB
PUB
PUB

Música

Ana Bacalhau celebra a luta das mulheres em "Por Nos Darem Tanto"

Acabou de tocar...

BEJA meteorologia
Top
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.