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Autárquicas 2013: Serpa

Autárquicas 2013: Serpa


Serpa, terra de cante alentejano, é gerida desde 1976 por coligações que integram o PCP. Um fenómeno no Alentejo revelou-se em 93 quando a votação no CDS/PP saltou para os 26,33 por cento. 

"Quem me dera ser de Serpa/ou em Serpa ter alguém/Só para ouvir dizer/És de Serpa! Cantas bem!". A moda, que já correu os quatros cantos do mundo, é Serpa a cantar Alentejo.

Terra de culturas, Serpa não canta sozinha. Entregou, e já foi aceite pela UNESCO, o processo de candidatura do Cante a Património Imaterial da Humanidade.

Com 15 623 habitantes, Serpa tem sete freguesias espalhadas por 1 103 quilómetros quadrados. Integra a Margem Esquerda do Guadiana e, sobre o oiro das searas, pincelou-se de verdes germinados por via do regadio de Alqueva.

Em termos político-partidários as cores mantiveram-se ao longo das várias eleições autárquicas, desde o início do Poder Local Democrático. O primeiro executivo autárquico de Serpa foi gerido por Satiro Louzeiro, eleito pela FEPU - Frente Eleitoral Povo Unido.

Nas eleições seguintes, o cabeça de lista apresentado pela mesma coligação foi um professor de Viana do Castelo que ali foi dar aulas e acabou por render-se aos encantos de Serpa. Ganhou as eleições e manteve-se à frente dos destinos do concelho durante nove mandatos. João Rocha, primeiro foi eleito pela FEPU, depois pela APU e mais tarde pela coligação constituída pelo PCP e pelos Verdes. 

Entretanto, nas eleições autárquicas de 1993 Serpa saltou para as luzes da ribalta. Um fenómeno mediático, a que poderíamos chamar um "Nico d’Obra" fez com que, apesar da pouca expressão do CDS-PP no concelho, nesse mesmo ano este partido atingisse 26,33 por cento da votação, elegendo dois vereadores. O cabeça de lista pelo CDS-PP, com o apoio do então jornalista Paulo Portas, é Nicolau Breyner, actor natural de Serpa.

Já com os olhos postos no futuro, as próximas eleições são disputados em Serpa por quatro forças políticas: PCP/PEV, PS, PSD/CDS-PP e Bloco de Esquerda.

No que diz respeito à Coligação Democrática Unitária, o cabeça de lista é Tomé Pires, o engenheiro civil que foi vice-presidente do Município de Serpa até Novembro de 2012, data a partir da qual assumiu a presidência do Município em função da saída de João Rocha. Tomé Pires, com 36 anos de idade, é natural de Pias.

O PS candidata o sociólogo Noel Farinho, actual vereador. Noel Farinho é natural de Brinches. O candidato do PS conta com o apoio de um movimento recém-criado "Pensar Serpa".

Pelo PPD/PSD - CDS/PP o candidato proposto é outro cidadão natural do concelho. José Madeira, 53 anos, empresário agrícola, é o presidente da Concelhia de Serpa do PSD.

O Bloco de Esquerda aposta na psicóloga Guida Ascensão.

Constituído por sete freguesias, o território do concelho de Serpa vai ser reorganizado em termos administrativos. As duas freguesias urbanas - Santa Maria e Salvador - vão juntar-se na União de Freguesias de Serpa. E outras duas freguesias - a de Vila Nova de S. Bento e a de Vale de Vargo - também vão dar lugar a uma só.


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