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12 repartições de finanças do distrito vão encerrar

12 repartições de finanças do distrito vão encerrar


A Voz da Planície já tinha avançado que iriam encerrar 10, das 14 repartições de finanças do distrito, mas está agora em condições de revelar que a perspectiva é fechar 12, ficando apenas Beja e Odemira.

Aquelas informações foram reveladas à nossa estação por Rui Teixeira, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, em declarações onde o sindicalista avançou também, que o encerramento de todas as repartições de finanças, com excepção das instaladas em Beja e Odemira, é o apontado por um estudo feito pela estrutura sindical que representa. Rui Teixeira esclareceu ainda, que pouco se sabe até à data sobre esta matéria, mas que o principal é perceber se os encerramentos vão, ou não, dar lugar a postos de atendimento e quantos funcionários vão ficar nesses locais.

Existem no distrito 120 funcionários afectos aos serviços de finanças e no caso de virem a encerrar 12, das 14 repartições existentes, 62 trabalhadores vão ficar com o seu posto de trabalho em causa, porque não sabem para onde vão ser deslocados, disse, igualmente, Rui Teixeira, frisando não acreditar que Beja e Odemira consigam absorver todos as pessoas que tiverem de deixar as repartições onde exercem funções.

Para Rui Teixeira, se todos os serviços de finanças do distrito ficarem concentrados em Beja e Odemira, os prejuízos vão sobretudo para as populações e funcionários, na medida em que o atendimento vai tornar-se caótico. Acrescentou que o Estado nada ganha com esta reorganização, na medida em que vai ter de continuar a pagar os vencimentos dos funcionários e que quem vai perder, são os trabalhadores que continuam sem saber o que lhe poderá acontecer, assim como as populações, que ficam sem serviços de finanças.

Sabendo que o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos nada pode fazer para travar esta situação, Rui Teixeira diz que pode contudo, alertar a opinião pública para esta questão, esperando do lado das pessoas e instituições apoio nesta luta.

Entretanto, o encerramento dos serviços locais de finanças, no distrito de Beja, foi alvo, uma vez mais, de questionamento ao Governo, por parte do deputado do PCP João Ramos. O parlamentar já tinha recebido uma resposta da tutela em 2012 e nesse documento, nada foi adiantado, na medida em que o Governo estava a aguardar os resultados de um estudo sobre a matéria.

Tendo em atenção as notícias vindas a público sobre esta questão, o deputado quer saber se a tutela já tem em sua posse a proposta de reorganização elaborada pela estrutura dirigente da Autoridade Tributária e Aduaneira e quer respostas também sobre outras questões que considera estarem em aberto e que identificou à Voz da Planície.

João Ramos recordou ainda, que esta matéria prova que PS, PSD e CDS-PP são iguais, porque o encerramento de serviços de finanças no distrito de Beja, e noutros distritos do País, consta do memorando assinado com a troika, que foi subscrito pelos socialistas.


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