Na Voz da Planície continuamos a fazer o balanço deste ano, que está a chegar ao final, e a perspetivar o próximo. Hoje, damos voz ao membro da Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE), Alberto Matos.
Para este responsável político, 2014 foi "vendido" como o ano da saída da troika, mas foi também aquele em que se acentuaram as suas consequências, aos mais variados níveis. Alberto Matos prosseguiu passando em revista os impactes negativos da troika, a nível regional, nos diversos setores, e frisando que em 2014 tivemos um distrito bloqueado.
Alberto Matos frisou ainda, que este ano avançaram obras em Alqueva, mas que é duvidoso que se conclua em 2015, avançou que se fizeram notar muitos episódios relacionados com a utilização de mão-de-obra escrava e que o BE entregou um projeto-lei para a combater, que aguarda aprovação.
No plano nacional salientou que o país vive, para além dos seus problemas internos, as consequências de uma situação internacional pouco favorável, que se traduz em influências negativas.
Para 2015, Alberto Matos espera que seja o último ano deste governo e deste presidente da República, assim como o da mudança de políticas, que, na sua opinião, não passa pela fórmula que o PS de António Costa tem para oferecer.
