Nesta reunião, em que estiveram vários elementos do movimento cívico presentes, a Plataforma ficou a saber que as suas reivindicações, ou seja os investimentos que propõe para a região, a médio longo prazo, para a rodovia e ferrovia, não constam do PNI 2030 e que a IP já tem estudos suficientes elaborados, que corroboram a sua estratégia. As declarações são de Claudino Matos, do Secretariado da Plataforma Alentejo.
Claudino Matos prosseguiu identificando o que está contemplado, nomeadamente o investimento na ferrovia no corredor Elvas/Elvas e dizendo que, por exemplo o aeroporto de Beja e o agroalimentar não constam. Neste sentido, esclareceu, a Plataforma mostrou o seu desacordo e assegura que ouviu mesmo, por parte da IP, que não estavam disponíveis para discutir argumentos. Claudino Matos frisou que com estas revelações se pode dizer que “a IP não está a cumprir o seu papel”.
Sobre a A26 foram feitas, igualmente, revelações, avançou, ainda, Claudino Matos. Nesta matéria foi revelado que quando este troço poder ser utilizado será necessário percorrer mais quilómetros de autoestrada, e pagar mais, para se seguir por determinados destinos, ao contrário do que acontece atualmente, sem usar este troço.
No final, Claudino Matos, disse que é preciso acomodar as reivindicações, que são justas e pensar no Alentejo como um todo e incluí-las no PNPOT ou no Programa de Ordenamento do Alentejo que está a ser delineado e garantiu que a Plataforma vai continuar a lutar neste sentido.
A Plaforma Alentejo mostra-se indignada com o facto, de se estar a ignorar os “contributos da sociedade civil", incluindo as propostas da estratégia defendida por este movimento cívico, em termos de acessibilidades rodoviárias e ferroviárias "indispensáveis ao desenvolvimento harmonioso" da região.
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