Neste programa, Guilherme de W. d'Oliveira Martins foi confrontado com a questão da A26 continuar encerrada porque faltava anunciar o aeroporto do Montijo e o secretário de Estado das Infraestruturas respondeu, esclarecendo o que estava em falta e dizendo que uma coisa nada tinha a ver com a outra. O governante foi claro ao revelar que se esperava ter tudo resolvido até ao final deste ano. A verdade é que 2018 termina segunda-feira e a promessa não está cumprida.
A Voz da Planície questionou, através de email endereçado ao assessor de imprensa do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, no passado dia 19, sobre o cumprimento, ou não, desta promessa, pedindo esclarecimentos até ao dia de ontem, mas não obteve qualquer resposta.
Recorde-se que durante a discussão do Orçamento do Estado para 2019, o ministro do Planeamento e Infraestruturas afirmou que o troço concluído da A26 não abria por falta de praça de portagem, da responsabilidade da concessionária. Perante as afirmações do ministro Pedro Marques, a Voz da Planície contactou a Brisa e fonte oficial da empresa respondeu que, e passamos a transcrever”, “A Brisa aceitou colaborar com a IP-Infraestruturas de Portugal, concessionária da A26, para reformular a barreira de portagem de Grândola Sul, da A2, para que possam ser cobradas naquela barreira as portagens devidas à IP. O arranque da obra de reformulação da portagem de Grândola Sul, que será executada pela IP, depende agora da conclusão do respetivo projeto de execução por parte da mesma entidade, com as alterações solicitadas pelo concedente IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes”, conforme se pode confirmar na notícia publicada no nosso site a 14 de novembro deste ano, com o título “A26 «não ata, nem desata»”.
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