No documento enviado à nossa redação é referido que, "após uma intensa atividade por parte do Município, que encetou várias diligências junto de responsáveis, solicitando intervenção e exigindo decisões e com o envolvimento direto com a AERONEO e o Governo, é com satisfação" que se veem "dar frutos os esforços que, em conjunto" foram feitos, "pensando na região, no desenvolvimento económico e na criação de emprego".
Recorde-se que o investimento da AeroNeo foi anunciado no final do mês de dezembro de 2015 e que se refere à manutenção dos aviões comerciais da Antonov, que operam em África e que pressupõe a construção de uma unidade industrial que a empresa vai fazer no aeroporto de Beja.
A AeroNeo, que tem sede em Portugal e é participada pela suíça GreenParts Holding, vai investir oito milhões de euros numa unidade industrial de manutenção e desmantelamento de aviões e valorização de ativos aeronáuticos, no aeroporto de Beja, que criará 80 postos de trabalho, foi anunciado naquela altura.
Segundo o sócio-gerente da AeroNeo, Dominique Verhaegen, a unidade, que vai "nascer" numa área de 7.500 metros quadrados, deverá começar a funcionar em 2017 e irá começar por criar 30 postos de trabalho, número que poderá chegar aos 80 postos de trabalho efetivos "a partir do terceiro ou do quarto ano", foram declarações proferidas em dezembro de 2015 que recuperamos agora.
É referido também, na nota de imprensa da Câmara de Beja sobre a instalação da AeroNeo que "este é um passo muito importante, se a ele for associado o início do desbloqueamento e de decisões erradas, tomadas pelos sucessivos governos ao longo de anos" e que "é uma decisão que tem o mérito de trazer, de novo, aos alentejanos, a capacidade de acreditar e, desta forma, desbloquear a vinda para Beja e para a região de mais empresas e atividades relacionadas com o aeroporto".
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