Os municípios identificados pretendem que o Governo - tendo em conta o valor ambiental, cultural e económico deste espaço - tenha uma atenção particular, para com o mesmo. Este pedido surge porque os municípios em causa temem que “a manter-se a atual situação de degradação ambiental, o modo de produção agrícola, a não monitorização dos bens patrimoniais e consequente despovoamento, se esteja a caminhar inevitavelmente para a irreversível perda de riqueza.”
Os municípios de Moura, Mourão e Barrancos alertam, ainda, para a necessária mudança de paradigma e disponibilizam-se para “participar num modelo de gestão de proximidade que tenha em conta os eleitos locais e cumpra a missão de contribuir para o impulso da atividade agrícola nestes «sítios», garantindo sustentabilidade económica e ambiental do território.”
A Zona de Proteção Especial (ZPE) em causa, bem como o sítio referente à mesma foram constituídos por decreto-lei e resolução do Conselho de Ministros, em setembro do ano passado e correspondem a uma área de 90.203 hectares, nos municípios de Moura, Barrancos, Mourão e Serpa.
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