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Saúde

Beja é um dos distritos mais afetados pela falta de medicamentos

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Beja é um dos distritos mais afetados pela falta de medicamentos


O distrito de Beja surgiu, recentemente, num estudo da Associação Nacional de Farmácias (ANF), como um dos mais afetados pela indisponibilidade de medicamentos. Este território regista o maior número de pessoas que revelam ter interrompido tratamentos por falta de medicamentos nas farmácias: 9,3%, quase o dobro da média nacional (5,7%). 

Esta é a conclusão de uma sondagem realizada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), que revela que, no último ano, mais de metade dos utentes (52%) deparou-se com algum tipo de indisponibilidade de medicamentos na farmácia. No distrito de Beja essa percentagem atingiu os 68%.

Em declarações à Voz da Planície, José Manuel Grazina, delegado da Associação Nacional de Farmácias, no distrito de Beja, afirma que “não é uma novidade que seja o distrito de Beja” aquele cuja população “tem mais dificuldade em aceder aos medicamentos”.

José Manuel Grazina explica que a dispersão geográfica das farmácias torna mais difícil o acesso aos fármacos que “muitas vezes não existem” e acrescenta que “não é por culpa das farmácias”.

José Manuel Grazina atribui responsabilidades “a todo um sistema que não consegue garantir que o medicamento necessário ao doente” esteja disponível nas farmácias e aponta algumas razões que levam a este constrangimento.

Os territórios mais desertificados e economicamente mais desfavorecidos do interior do país são os mais prejudicados e que registam mais ocorrências deste tipo. Em Bragança e Castelo Branco a percentagem ronda os 7%, enquanto que em Lisboa e Porto é de 6%.

Os inquéritos para o relatório sobre o “Impacto da indisponibilidade do Medicamento no Cidadão e no Sistema de Saúde”, levados a cabo pelo CEFAR, foram realizados em abril deste ano e contaram com a participação de utentes de 2.097 farmácias.


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