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Política

CDU acusa Executivo PS de ser "conivente" no abandono da região

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CDU acusa Executivo PS de ser "conivente" no abandono da região


Os eleitos da CDU apelam, em nota de imprensa, à maioria PS, na Câmara Municipal de Beja, que pressione o Governo a projetar o início das obras do novo Palácio da Justiça da cidade, nos prazos que estavam previstos. As obras deveriam ter começado no segundo trimestre deste ano, para ficarem concluídas em 2020. O atual Executivo municipal mostra-se indignado com estas afirmações e assegura que os atrasos são da responsabilidade da CDU e não do Ministério da Justiça.

Esta posição surge numa altura em que veio a público a notícia de que o Ministério da Justiça prevê a conclusão deste equipamento só para 2022. Neste contexto, os eleitos da CDU manifestam a sua preocupação com este atraso, frisando que "é mais um sinal claro do abandono a que o Governo vota esta região e os projetos estruturantes para o seu desenvolvimento."

Na nota de imprensa é recordado que no protocolo assinado com o Município de Beja, e o Ministério da Justiça, em 2016, estava prevista a conclusão de todos os procedimentos necessários, em três anos, assim como a entrada em funcionamento deste equipamento. Os eleitos da CDU asseguram ainda, que na altura ficou formalizada a cedência do terreno e concluído, e entregue, o projeto de arquitetura do Palácio da Justiça. Posto isto, Vitor Picado, eleito da CDU, diz que não se compreende  o atraso no lançamento dos concursos e início da obra, por parte do Estado.

Vítor Picado acusa mesmo o Executivo municipal de "conivência e cumplicidade inaceitáveis" para com a "discriminação negativa que é feita pelo Governo do PS para com o concelho e o distrito", como vem acontecendo noutros setores com a "complacência dos responsáveis concelhios e regionais de autarcas e outros dirigentes" socialistas.

Luís Miranda, vice-presidente da Câmara de Beja, mostrou-se indignado com as afirmações da CDU e com a linguagem utilizada. Luís Miranda acusa a CDU de não ter concluído o projeto no prazo de seis meses, estipulado no protocolo, devido a um "imponderável", como lhe chamou e identificou o mesmo, referindo-se a uma informação errada que foi dada aos projetistas, por parte da Direção da EMAS, que não correspondia e que levou à alteração do projeto contra incêndios.

Luís Miranda prosseguiu  dizendo haver "coincidências estranhas" e revelando que o projeto "foi concluído e enviado hoje", referindo-se ao dia de ontem, altura em que as suas declarações foram gravadas. Perante esta informação reiterou que os atrasos não são da responsabilidade do Ministério da Justiça, mas sim do anterior Executivo, liderado pela CDU. Revelou também que foi contratada uma equipa de projetistas para terminar o projeto.

Luís Miranda disse, igualmente, que o financiamento do Palácio da Justiça de Beja já está para aprovação em Conselho de Ministros e que os três anos de conclusão do projeto são contados depois da data da sua aprovação, situação que ainda não se verificou. No final referiu que o PS faz trabalho de colaboração com o Governo para resolver os problemas das pessoas, sempre numa posição construtiva.

A Voz da Planície confrontou o eleito da CDU Vítor Picado com as afirmações do vice-presidente da Câmara de Beja, tendo o mesmo reafirmado que o anterior Executivo cumpriu todos os compromissos que assumiu. Acrescentou que o atual Executivo mostrou ineficácia nesta matéria, não sendo capaz de terminar um projeto fundamental para o concelho e distrito.


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