O documento frisa que a rodovia apresenta carências que são do conhecimento dos governantes e que o caso do “IP8 é de difícil compreensão”, tendo em atenção o facto, do “percurso entre a ligação à A2 e a rotunda da Malhada Velha” estar “concluído há vários meses, sem entrar em funcionamento.” A CIMBAL prossegue referindo que aquilo a que se tem assistido é à falta “de interesse dos sucessivos governos” sobre estas matérias e lembra que a “rodovia no Baixo Alentejo é absolutamente essencial para o futuro da região” e que “a atividade económica, substancialmente intensificada mercê do regadio de Alqueva, exige uma rede viária com condições de circulação e não a de que se dispõe, colocando em causa a segurança dos seus utilizadores.”
Jorge Rosa, presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, sublinha que as reivindicações não são de agora e que o que interessa é que até ao momento não foram resolvidas.
Neste documento, a ferrovia também merece atenção e sobre este assunto é afirmado que “é ultrajante e até ofensivo, o serviço disponível no troço Beja – Casa Branca” e que a eletrificação deste troço “é a única alternativa possível” para se continuar “a dispor de um serviço ferroviário que ligue a região ao resto do país”. A CIMBAL pede mesmo, que este seja “um investimento para ser realizado no mais curto espaço de tempo.” Neste capítulo é dito ainda, que “não existe qualquer alternativa à circulação de comboios para o Sul do país” e que “desta forma, fará todo o sentido tornar transitável a ligação já existente Beja – Funcheira, potenciando ainda, em termos turísticos, a circulação de pessoas do Algarve para o Alentejo.”
Sobre as questões da ferrovia, Jorge Rosa deixou claro que a região necessita de um bom serviço de ferrovia e que urge resolver este problema.
O Aeroporto continua sem utilização, releva a CIMBAL, igualmente, afirmando que este, em termos de passageiros, “pode ser uma resposta para as necessidades atuais do país” e que “é imperativo construir uma estratégia concertada com o Governo, a região, a empresa concessionária e outras entidades responsáveis”, neste sentido.
Relativamente ao Aeroporto, Jorge Rosa disse que é preciso, de uma vez por todas, o seu reconhecimento como infraestrutura estratégica para a região e país, dotando-a de funcionamento permanente.
No final é referido que as 13 câmaras municipais que compõem a CIMBAL têm feito “um esforço constante, no sentido de captar investimento e a consequente criação de emprego no território”, mas que “é necessário que a Administração Central possa ser um parceiro ativo, assumindo as suas responsabilidades e competências.”
A nota termina dizendo que “o Governo pode contar” com os municípios “como parceiros privilegiados no desenvolvimento” da “região”, assim como na reivindicação e “luta por aquilo que qualquer cidadão deste país deve ter direito!”. Neste sentido a CIMBAL exige que seja “concedida prioridade” a estas reivindicações e que sejam criadas as “condições necessárias para que o Baixo Alentejo possa ser uma terra promissora, amiga do investimento e com um futuro auspicioso.”
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