A Portaria 82/2014 prevê uma profunda reorganização dos hospitais portugueses e, a concretizar-se, poderá levar ao encerramento de múltiplos serviços hospitalares, entre eles, serviços dos hospitais de Beja e do Litoral Alentejano. Neste âmbito, e preocupado com aquela possibilidade, o Conselho Distrital de Beja da Ordem dos Médicos tomou a decisão de realizar um conjunto de contactos para analisar as consequências que decorrem do diploma em causa, para as ofertas da saúde às populações e para o desenvolvimento regional.
O primeiro contacto foi estabelecido no passado dia 2, com a Câmara de Beja, uma conversa para "desbravar caminho" e para perceber o que o poder local pode fazer, no sentido de cativar pessoas para o concelho, avançou Pedro Vasconcelos, presidente do Conselho Distrital de Beja da Ordem dos Médicos.
O próximo encontro com o poder local está agendado para o dia 12 deste mês, e vai ser feito na reunião da CIMBAL. Pedro Vasconcelos frisou que é importante ouvir os autarcas e sensibilizá-los para as implicações negativas e irreversíveis desta portaria, para a sobrevivência do Interior. Acrescentou que estes encontros vão ajudar o órgão que preside, a tomar a posição sobre esta matéria que o bastonário da Ordem dos Médicos solicitou.
Para além de reuniões, com entidades oficiais, o Conselho Distrital da Ordem dos Médicos já solicitou a convocação de uma Assembleia Distrital do Distrito Médico de Beja, que geograficamente engloba o Litoral Alentejano, e projecta realizar, igualmente, um debate público, em que convidará representantes de diversos sectores da sociedade
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