A ministra da Justiça foi perentória ao afirmar que foram equacionadas outras possibilidades em Beja, para receberem o novo Palácio da Justiça, que a avaliação efetuada quanto a essas perspetivas foi rigorosa e que concluiu não terem condições para o pretendido. Francisca Van Dunen acrescentou que por isso mesmo, se aceitou a proposta da autarquia de cedência de um terreno para construção do edifício, enaltecendo a forma célere e frutífera como a questão foi tratada entre Ministério da Justiça e Câmara de Beja.
Francisca Van Dunen revelou também, que existe uma tabela, um valor médio, em termos de valores financeiros, para edifícios como o que vai ser construído em Beja e que o mesmo irá ser edificado dentro dessas regras. Frisou ainda, que a grande vantagem do novo Palácio da Justiça de Beja é concentrar o judiciário com condições específicas para o judiciário.
O presidente da Câmara também se pronunciou sobre esta matéria, dizendo que a prioridade deste Executivo é desenvolver o centro histórico e que foi por aí que começou, avaliando as possibilidades existentes. João Rocha prosseguiu esclarecendo que se concluiu que a construção de raiz era o mais viável e que por isso mesmo, se avançou com a cedência do terreno. Fez questão ainda, de enaltecer o tipo de colaboração efetuada com o Ministério da Justiça, referindo que isto deveria acontecer também, em muitas outras áreas.
A ministra da Justiça e o presidente da Câmara de Beja a deixarem claro, que as particularidades do novo Palácio da Justiça inviabilizaram a sua instalação em edifícios públicos já existentes no centro histórico. Declarações que respondem às questões levantadas pelo deputado do PS, eleito por Beja, Pedro do Carmo, quando perguntou se foram esgotadas todas as possibilidades e porque não foram utilizados os edifícios do Governo Civil e do Banco de Portugal.
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