Para Monsenhor Feytor Pinto, que já conta com 60 anos de sacerdócio, precisamos de quatro valores fundamentais, que em Portugal e na Europa não estão a ser cumpridos.
O administrador da Paróquia do Campo Grande e defensor do Testamento Vital disse que o primeiro princípio é o do respeito incondicional pela dignidade humana e que no nosso país não há cuidado de todos os cidadãos pela garantia deste valor.
O outro valor que não está a ser respeitado é o da procura do bem comum, pelos políticos, sindicatos, autarquias, uma falha transversal a todos os setores da sociedade e às pessoas em geral, apontada por Monsenhor Feytor Pinto. Acrescentou que em vez do bem comum cultiva-se a cultura do egoísmo.
O princípio da subsidiariedade é outro que, na opinião de Monsenhor Feytor Pinto não está a ser praticado. Este princípio significa o respeito pelos círculos concêntricos de ação e autonomia, dos quais o centro é o próprio ser humano explicou Monsenhor Feytor Pinto, dizendo que se faz exatamente o contrário atirando para cima e acusando sempre os outros.
O último, mas não o menos importante, é o princípio da solidariedade, que para Monsenhor Feytor Pinto tem sido praticado nestes tempos de crise severa, essencialmente pelas organizações da Igreja, que têm ajudado a salvar muitas pessoas. Mas, para Monsenhor Feytor Pinto, este princípio implica a promoção humana e é preciso não esquecer isto, por ser fundamental.
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