Naquela publicação é frisado que os dois delegados regionais de Educação em causa estão a exercer funções de "forma ilegal há um ano e 9 meses, depois do concurso que os selecionou ter sido anulado" e esclarece contudo, que não é este o motivo que leva a "secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, a afastar os dois responsáveis."
No caso da exoneração do delegado do Alentejo, Manuel Maria Barroso, o "i" revela que "em causa está o atraso de dois meses na contratação de auxiliares para a Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, que acabou por ser encerrada em protesto na semana passada por falta de condições" e que o Ministério da Educação confirma a sua exoneração por "motivos de natureza gestionária".
No caso do delegado do Algarve, Francisco Marques, o "i" afirma saber que "a decisão da tutela vai ser comunicada em breve e resulta de dois processos disciplinares por alegado comportamento indevido e por uso indevido de viatura para fins pessoais" e acrescenta, "de acordo com fonte próxima", que "os processos da Inspeção-Geral da Educação foram abertos há mais de um ano" e que "ainda estão a correr termos, não havendo qualquer decisão."
Apesar das várias tentativas efetuadas, a Voz da Planície não conseguiu chegar à fala com Manuel Maria Barroso para o ouvir sobre a exoneração do cargo. Francisco Marques falou com a nossa estação, disse que "o que foi divulgado na comunicação social é mentira", que "não passa de um atentado ao seu bom nome" e remete para mais tarde esclarecimentos sobre o que se está a passar.
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