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“Distrito e Alentejo têm sido desprezados pelos sucessivos governos”

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“Distrito e Alentejo têm sido desprezados pelos sucessivos governos”


Jerónimo de Sousa acompanhou, no Centro Cultural de Cuba, os trabalhos da 9ª Assembleia da Organização Regional de Beja do Partido Comunista Português (PCP). No final do encontro o secretário-geral do PCP frisou que o distrito de Beja e o Alentejo têm sido desprezados pelos sucessivos governos e disse que o partido está bem vivo, mas que é preciso continuar a cuidar dele.

Nesta 9ª Assembleia, que teve como lema: “Com a luta dos trabalhadores e do povo, reforçar o PCP, desenvolver a região”, participaram mais de duas centenas de delegados, representativos de todas as organizações do partido na região e foi discutido o Projeto de Resolução Política, que esteve desde o dia 27 de abril em discussão nas organizações de base e nas quais recolheu um conjunto de contributos. O documento foi apreciado e analisado e na sua fórmula final contém o fundamental para a intervenção política do partido na região. Foi contudo, o secretário-geral do PCP quem identificou as propostas e as metas dos comunistas para o desenvolvimento e solução dos problemas da região.

Jerónimo de Sousa começou por dizer que o PCP não é um partido igual aos outros e que não diz uma coisa nos momentos eleitorais e outra fora deles. Neste contexto, aludindo a algumas particularidades da região - como a sua base económica, a terra, a riqueza do seu subsolo, de que são exemplo as jazidas de zinco e cobre, o seu rico património, beleza natural e cultural diversificada- pediu mais políticas de dinamização da atividade turística e de apoio às famílias com crianças, como forma, entre outras, de combater o envelhecimento e perda de população a que o território tem vindo a assistir.

O secretário-geral do PCP deixou claro também, que o distrito de Beja necessita que o Estado olhe numa visão integrada para o Aeroporto, explicando a sua afirmação.

Em seguida, Jerónimo de Sousa exigiu a concretização das acessibilidades do distrito, identificando os projetos que têm ficado adiados, assim como a modernização e eletrificação da linha férrea Beja/Casa Branca/Beja. Sem esquecer os projetos de resolução apresentados sobre a construção da segunda fase do Hospital de Beja, recordou que os mesmos foram aprovados, mas sem o voto favorável dos deputados do PS.

Nesta iniciativa, do PCP do distrito, foi eleita, igualmente, a nova Direção da DORBE constituída, entre outros nomes, pelos presidentes das câmaras de Cuba, João Português, de Vidigueira, Rui Raposo e de Serpa, Tomé Pires. João Dias, deputado eleito pelo distrito, Manuel Nobre, presidente da Direção do SPZS e Miguel Ramalho, que presidiu, no mandato anterior, a União de Freguesias de Beja de Santiago Maior e de São João Baptista são alguns dos outros nomes que também integram a DORBE do PCP.

No seu discurso, o secretário-geral do PCP não esqueceu as questões da política nacional, deixando críticas ao acordo obtido na concertação social, que, nas suas palavras, não serve os interesses dos trabalhadores, principalmente no que à questão da precariedade diz respeito e deixou uma saudação especial para as “milhares” de pessoas que estiveram no passado sábado na manifestação da CGTP, em Lisboa, a dizer não às políticas laborais deste Governo.

Jerónimo de Sousa voltou a deixar claro, à semelhança do que tem acontecido nos seus últimos discursos, que muito do que se conseguiu não tem sido dádiva de qualquer Governo, mas sim desta correlação de forças em que o PS não dispõe de um Governo maioritário e da influência do PCP neste quadro.

O secretário-geral comunista deixou para o final o apelo a todos os presentes de continuarem a contribuir para o reforço do PCP, prosseguindo o trabalho junto dos trabalhadores das empresas e de organismos. Terminou dizendo que no plano nacional o objetivo é realizar 5 mil contactos com trabalhadores até ao final deste ano e que conta com o “imprescindível” contributo das organizações do distrito de Beja para se alcançar esta meta.


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