O festival tem vindo a afirmar-se, a nível internacional, como uma porta aberta para o conhecimento da região, através da música, património e biodiversidade e com esta iniciativa, que promove a união de duas manifestações culturais que são património imaterial da humanidade, ou seja o cante e o flamenco, pretende-se "romper fronteiras". As declarações são de José António Falcão, do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, a entidade responsável pela organização do Terras sem Sombra.
José António Falcão disse, igualmente, que esta é uma primeira investida, referindo-se à "embaixada cultural" do Alentejo que está em Sevilha e deixou alguns destaques do programa agendado até sábado.
A "embaixada cultural" do Alentejo sugere para o dia de amanhã, sexta-feira, reuniões entre os representantes autárquicos, dos municípios de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja e o Alcalde de Sevilha, a partir das 10.00 horas.
No dia seguinte, sábado, 4 de fevereiro, dois géneros musicais Património Imaterial da Humanidade, o cante alentejano e o flamenco, sobem ao palco para o concerto "Imenso Sul", a partir das 20h00. Um concerto que junta a tradição alentejana do Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento, acompanhados por Pedro Mestre, e os Cantadores do Desassossego e alguns dos principais vultos do cante jondo, o "puro flamenco", como a sevilhana Esperanza Fernández, o granadino Miguel Ángel Cortés - Arcángel, e também Fahmi Alqhai.
O Festival começa no dia 11 deste mês e percorre, de forma itinerante, até 1 de julho, os concelhos de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja.
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