A EDIA refere, em nota de imprensa, que aquele projecto foi aprovado pelas entidades locais e por 99,8% dos proprietários, tendo terminado a 3ª e última fase de exposição.

Os Coutos de Moura representam uma área geográfica de 4.671 ha, nas freguesias de Santo Agostinho e São João Baptista, que se localiza, grosso modo, num anel em volta do perímetro urbano da cidade de Moura, onde a cultura ancestral e de sequeiro resulta hoje, numa zona de olivais decrépitos com baixa produtividade e um elevado grau de abandono, frisa, igualmente, o documento enviado à nossa redacção.

Naquele contexto, a EDIA, em colaboração com a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e o apoio da Direcção-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), desenvolveu, desde 2008, um processo de Emparcelamento Rural Integrado dos Coutos de Moura que envolveu 2020 prédios rústicos e cerca de 760 proprietários.

Aquela intervenção garantiu uma estrutura fundiária mais competitiva, com uma rede de caminhos e drenagens adaptada e corroborada com a vontade de reconverter a actividade abandonada de olivicultura de sequeiro num produto com garantias de viabilidade económica e sustentabilidade do próprio concelho de Moura, permitindo à EDIA avançar com um projecto de rega conjunto e ambientalmente sustentável, integrado no sistema global de rega de Alqueva.