Protestar contra o desmantelamento da estação que ajudaram a preservar, desde a década de 50, e contra a privatização deste serviço público foram as razões que levaram a população de Ervidel a regressar hoje a Lisboa, na esperança de conseguir falar com a Administração e de lhe apresentar os seus argumentos, mas não foi bem sucedida.
Manuel Nobre, presidente da Junta de Freguesia de Ervidel, explicou que depois de muito tempo à espera, a população foi informada, apesar da insistência, de que a Administração não tinha disponibilidade para a receber hoje. Acrescentou que a população requereu a marcação para a próxima semana de um encontro com os responsáveis dos Correios de Portugal e que lá irá voltar para fazer ouvir os seus argumentos.
O presidente da Junta de Ervidel revelou também que a população deixou à Administração, um cabaz com produtos reguionais, aludindo à prática dos Correios de Portugal de privatizar serviços e de os entregar a mercearias.
A indignação da população de Ervidel prende-se com o facto, dos Correios de Portugal terem tomado a atitude de desmantelar a estação de correios desta localidade, à sua revelia, numa altura em que ainda decorrem conversações com a Administração sobre o encerramento deste espaço.
Recorde-se que a estação de correios de Ervidel encerrou no passado dia 27 de Maio, passando para um privado, para uma mercearia local.
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