A FAABA refere que a decisão da ministra “representa um recuo da titular da pasta da agricultura que ocorreu depois da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo ter manifestado publicamente as suas preocupações e, em uníssono, muitas outras estruturas representativas dos agricultores no país, entre as quais a Confederação dos Agricultores de Portugal, CAP.” Isto mesmo reforça Rui Garrido, da FAABA, frisando que a "senhora ministra não se tinha dado conta das consequências da decisão que havia tomado" e que "ainda bem que recuou nesta matéria".
“Os agricultores do Alentejo, integrados na FAABA, reveem-se nestas metas relacionadas com a luta contra as alterações climáticas, com a produção de alimentos de forma sustentável e segura, com a preservação da biodiversidade”, assegura, também, a Federação, frisando que “este é o desafio a que os agricultores têm vindo a dar resposta através da apropriada adoção de medidas agroambientais que tem vindo a ser seguida com compromisso e empenho.”
A nota de imprensa enviada à nossa redação refere, ainda, que a FAABA considera que “a estratégia europeia anunciada tem como objetivos fomentar não só a produção sustentável de alimentos, bem como ações que promovam o conhecimento sobre o que é e como se faz agricultura” e que “é importante comunicar melhor o papel dos agricultores na estratégia integrada de proteção do ambiente”, referindo que “nesse processo a PAC é um instrumento essencial para atingir esta meta e, simultaneamente, para a dinâmica e o desenvolvimento da agricultura e do mundo rural das suas diferentes vertentes económica, social, demográfica.”
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