Num momento em que se prepara o próximo Quadro Comunitário de Apoio, com as questões climáticas no topo da agenda Europeia, os regantes enumeram como prioridades para o próximo ano: aumentar a capacidade de armazenamento de água e de regularização interanual nas bacias hidrográficas e negociar o regime de caudais nas bacias hidrográficas internacionais, com prioridade para o Tejo, garantindo mínimos diários e volumes que respondam à evolução das necessidades dos agricultores.
Incentivar o uso de energias limpas nos aproveitamentos hidroagrícolas e nas explorações agrícolas de regadio, contribuindo para a neutralidade carbónica; reduzir o custo da fatura da eletricidade, através da criação de tarifários sazonais para a agricultura e rever os modelos de tarifários da água para a agricultura, criando um sistema claro, equilibrado e equitativo, que premei os aumentos de eficiência são outras prioridades definidas pelos regantes para o próximo ano.
José Núncio, presidente da FENAREG revelou que “o ano de 2020 será decisivo na definição das medidas e do orçamento da nova PAC e nesse sentido as associações de regantes farão ouvir a sua voz nas instâncias nacionais e europeias em defesa do regadio, essencial à sustentabilidade, previsibilidade e produtividade da agricultura, no contexto das alterações climáticas”.
No comunicado enviado à Voz da Planície é, ainda, revelado que “a representatividade da FENAREG saiu reforçada” da última Assembleia Geral, que aprovou três novos membros: a Associação de Rega do Vale Sizandro, a Associação de Beneficiários dos Planos de Rega das Baixas de Óbidos e a Associação de Beneficiários do Monte Novo, totalizando 9.401 hectares de regadio.
A Assembleia-Geral terminou com a intervenção do Presidente da Comissão Parlamentar da Agricultura e Mar, deputado Pedro do Carmo, que reforçou a importância do regadio e do uso eficiente da água na agricultura.
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