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Fortes lamenta não ter sido ouvida pela nova ministra da Agricultura

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Fortes lamenta não ter sido ouvida pela nova ministra da Agricultura


A Associação Ambiental de Amigos das Fortes (AAAF) lamenta não ter tido a “oportunidade de ser ouvida pela nova ministra da Agricultura”. Maria do Céu Albuquerque esteve esta semana reunida com o presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, para tratar, entre outros aspetos, “das emissões gasosas das fábricas de transformação de bagaço de azeitona”, mas a AAAF não foi “convidada”.

Em comunicado, a AAAF refere que “não pode deixar de lamentar que após tantas reuniões realizadas até agora, na qual foi protagonista, impulsionadora em muitas delas sozinha, não tenha sido considerada para participar nesta reunião com a nova ministra da Agricultura, quando sempre considerou a Câmara Municipal de Ferreira nas diligências que sempre realizou”. As declarações são de Fátima Mourão, da AAAF.

Fátima Mourão afirma que “o lado negro do olival existe e que é preciso terminá-lo”. Lembra, também, que “há 12 anos que nada é feito para alterar o problema ambiental das Fortes” e que apesar da “poluição ter baixado durante a pandemia, o ambiente poluído nesta localidade não desapareceu”.

No documento enviado à nossa redação, a AAAF recorda as inúmeras iniciativas desenvolvidas em defesa do problema ambiental das Fortes, entre elas as parlamentares, realizadas pelo BE, PSD; CDS-PP, PCP, “Os Verdes” e o PAN, à exceção do PS, mas sem sucesso até agora.

Lembra, também, a AAAF as recomendações aprovadas, a participação em audição na Comissão de Ambiente, a entrega de 65 queixas dos habitantes das Fortes e de outros cidadãos no Ministério Público, as visitas de parlamentares à localidade, entre muitas outras, igualmente sem consequências.

A AAAF reforça que “por todo o capital de conhecimento do problema ambiental, que fustiga os moradores das FORTES há anos, colocando em causa o seu bem-estar e qualidade de vida, considera a sua participação fundamental nas diligências que o Município entenda fazer, não deixando de referir que já passaram mais de 10 anos em reuniões, sem que nada tenha sido feito” e exige “o cumprimento da recomendação 2719/2018 feita ao Governo”, “a realização de análises à qualidade do ar agora e não quando a fábrica estiver parada na sua laboração” e a “participação nas reuniões com as entidades competentes e promovidas pelo Município.”


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